O investimento aquém do necessário do governo federal na Saúde e o atraso no repasse das verbas prometidas prejudicam o trabalho dos profissionais no interior da Bahia, de acordo com a presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde, Stela Souza. “Tem municípios que tem CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) que atende pessoas com transtorno mental ou pessoas envolvidas com álcool e outras drogas. Aí o município coloca pra funcionar e manda para o ministério, mas o ministério não faz repasse e o município fica um ano e meio sem nenhum repasse. Isso tem realmente afetado os municípios”, relatou Stela. Numa entrevista cedida ao site Bahia Notícias, ela também destacou as dificuldades de se lidar com as mudanças na administração municipal que acontecem por conta das eleições. “Cada secretário, independente de ficar ou não, deve deixar a saúde organizada e todo o processo de transição organizado, porque a vida continua, a população está lá. A secretaria não é dos secretários, ela é da população independente dos resultados”, declarou a gestora, que finalizou: “Sou administradora, mas a minha missão é cuidar das pessoas de forma coletiva, é gosto. E faço porque amo. Acho que é o mínimo que a gente pode fazer, tentar mudar alguma coisa”
Fonte: BahiaNotícias