Nesta quarta-feira (05), as centrais sindicais juntamente com a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), propôs uma paralisação nacional para mostrar o descontentamento com o governo federal.
A professora e representante da APLB de Seabra, Maristônia, falou sobre esse ato.
“Estamos chamando a atenção do povo a respeito do PL (Projeto de Lei), que privatiza o pré-sal, altera o plano nacional de educação retirando 75% do que seria destinado para saúde e educação dos próximos 10 anos. Sem contar no absurdo da reforma da previdência. Não faz sentido o trabalhador ter que contribuir por 50 anos e se aposentar aos 65 anos de idade. Isso é loucura! Há, ainda, o congelamento dos gastos públicos que inibe a realização de concurso, o reajuste salarial, entre outras mazelas nesse sentido. É por isso que os trabalhadores em educação, juntamente com os alunos, vêm para a rua protestar, também pela reforma que ele propõe ao ensino médio retirando disciplinas fundamentais, a exemplo de arte, filosofia, sociologia. Isso aconteceu no ensino fundamental na década de 90. É um povo preparado para o trabalho mas não é preparado politicamente, não reivindica, não protesta e é isso que o governo Temer quer.”
A manifestação começou por volta das 9hs e seguiu até as 11hs da manhã pelas ruas no centro da cidade. Segundo a PM, tudo transcorreu tranquilamente. (Da Redação).