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Golpe do medidor de gás e água assusta moradores de Seabra; Em Boninal polícia desmente boato sobre sequestro de crianças

Foto: Ilustrativa

O mês de outubro ainda não acabou, mas vai ficar marcado como o mês dos golpes em Seabra. Isso porque na última semana noticiamos aqui  o “golpe do envelope vazio“, onde uma pessoa  que fingia ser cliente de um estabelecimento ligava e falava que havia depositado alem do valor combinado. Infelizmente alguns comerciantes da cidade acabou caindo no golpe e perdendo alguns valores.
Já nesta última semana o golpe que era anunciado, via rede social, na cidade e em boa parte da zona rural, contava com no mínimo duas pessoas aparentemente bem vestidas em um veículo Kombi ou Van. As informações são de que um homem e uma mulher batiam nas portas das casas oferecendo a troca da válvula do botijão de gás. Na verdade se trata de um velho golpe que é aplicado em todo o Brasil. Eles se apresentam nas residencias como técnicos de uma empresa de gás, informam que estaão ali para oferecer um aparelho que iria ajudar na economia da casa. Foram vários casos denunciados na rede social:  “Se chegar uma Combi na porta de sua casa com um homem e uma mulher com uma pasta dizendo tirar amostra da água para teste, não atenda e nem deixe entrar porque é assalto. São bandidos. Espalhem pra todo mundo da vizinhança ok?” diz um dos textos que viralizou na rede.

Em outro diz: “Atenção 19/10/2017, agora pela manhã um homem tocou a campainha de uma residencia aqui no bairro Tamboril, falou o nome da dona da casa, dizendo que ela tinha mandado ele concertar algo dentro da casa. Era um homem alto e usava um boné preto”, concluía a mensagem.
Uma moradora da comunidade de Estivinha (Seabra), relatou para nossa reportagem que chegou em sua casa uma moça muito bem vestida, perguntando quanto tempo o gás durava, ela respondeu que de dois a três meses. A moça logo disse que o aparelho que ela oferecia iria durar o dobro do tempo e que seu aparelho custaria R$ 200,00. A senhora que não possuía muita informação ainda passou R$ 50,00. A moça pegou o dinheiro e nunca mais foi vista.
Para completar um outro texto seguia junto aos dois últimos com o dizeres “Tome todo cuidado, esta noticia é muito grave. Aconteceu em Boninal, estão querendo sequestrar principalmente crianças. Estão entrando nas escolas , com o argumento de vender livros. Vamos ter cuidado família”.

Importante: 
Até a última sexta-feira (20), as policias de Seabra (Civil e Militar), não haviam recebido nenhuma denúncia sobre os fatos, mas as alegações sobre o casal que se passavam por técnicos de gás ou água realmente existiam, afinal os relatos eram contundentes.
O Procon diz que a visita de funcionários de empresas particulares para a verificação de botijões e eventual venda de reguladores e mangueiras nas residências é legal desde que os argumentos para a comercialização dos produtos não firam o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Caso o vendedor se prevalecer da fraqueza ou ignorância do morador para efetuar a venda, valendo-se da idade ou da inexperiência do comprador ele está cometendo um ato ilegal.
Boninal
No caso dos sequestradores de crianças, segundo informações do repórter Tony Alves, a polícia de Boninal chegou a abordar um veículo de marca Fiat com duas pessoas a bordo. A  polícia informou que se tratava de dois fornecedores de livros didáticos que não tinham nada a ver com a historia contada na rede social e que estavam trabalhando de forma honesta. O mais incrível é que no sábado as fotos desses vendedores acabou caindo na rede social e novamente acabaram distorcendo a informação, dando continuidade a antiga e inverídica história dos sequestradores de crianças.
Prejuízo
A Polícia Civil fez ainda um alerta sobre os prejuízos da propagação de informações falsas. “Quando essa falsa informação chega à polícia, ela vai demandar tempo para verificação dos fatos e isso pode atrapalhar a apuração de demandas reais. Além disso, boatos assim trazem pânico desnecessário à população”, afirmou um policial.
E disse ainda “Se identificado quem deu início ao boato, o responsável pode responder por crimes como calúnia ou denunciação caluniosa. Se comprovado que a pessoa inventou ou quis prejudicar alguém com falsas histórias, a pessoa pode responder judicialmente”, alertou.
Chapada News

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