O IFBA (Instituto Federal da Bahia) campus Seabra promoveu, nos dias 5 a 7 de dezembro, a V Semana Preta, com o tema “Iuna- Faremos Palmares de novo!”, A programação incluiu atividades culturais e produções acadêmicas, serão realizadas atividades diversas contemplando manifestações culturais e produção acadêmica, unindo o conhecimento institucionalizado ao conhecimento produzido fora dos espaços acadêmicos. O evento foi aberto público, além de mesas redondas, oficinas e atividades culturais.
Para Azamor Guedes, Professor do IFBA-Seabra, diz que “a Semana Preta é uma comemoração ao dia da Consciência Negra, que é um evento com aspecto acadêmico, um pouco mais cientifico, com palestras no IFBA e a noite, momentos culturais na praça, buscando promover a cultura afro brasileira, e difundir a cultura através do som, da música, da cultura.”
Para a Monitora Mariana Teles, “o evento é muito bom, e bastante produtivo, no qual são tratados vários assuntos sobre a negritude no Brasil. E trás consigo muitos palestrantes, para tratar desse assunto aqui no âmbito escolar, além de ser um tema gosto de se trabalhar”.
A Semana Preta do campus de Seabra, o maior evento de celebração no Novembro negro no instituto, tem se consolidado como um quilombo de resistência institucional e regional para a mobilização de diversas ações de valorização do negro. A Semana Preta é simbolicamente um quilombo do IFBA em Seabra que anualmente areja a institucionalidade com o negrume que reluz na semana e ilumina nossa caminhada contra o racismo por todo o ano. http://seabra.ifba.edu.br/semanapreta/
Mesa de Abertura SEPROMI / Lideranças quilombolas do território / Comissão / Direção / Reitoria. Imagem: Mariana Teles
Entre as oficinas destacamos:
- Acarajé e abará- com as mãos na massa e na história – Iara Lima (Baiana de Acarajé em Salvador e filha de Logun Edé);
- O lacre é obrigatório!!! Reflexões sobre gênero e sexualidades na literatura contemporânea- Ma. Aline Nery dos Santos;
- Teatro negro – Luciana Santos, atriz e dançarina profissional, atuou nos filmes O Pai Ó, Capitães da Areia e Tieta
- Dança de matriz africana na diáspora- Toni Silva;
- Afrograffiti – Zezé Ifatolá Olukemi;
- Graffiti: negritude e ativismo- Annie Ganzala Lorde;
- Hip Hop e Dicotecagem- DJ Nai Sena e MC Coscarque;
- Percussão e dança afro- Bloco afro Malê de Balê;
- Música e territórios negros- Me. Gleidson Sena Dias- Geográfo;
- Etnoecologia em comunidades de povos de terreiro – Jefferson Duarte Brandão (Tatá Sobode);
- Sementes crioulas e agroecologia – Carlidia Almeida.
Na programação também teve as Mesas:Na programação, teve todos os dias o ESPAÇO INTERATIVO DA JUVENTUDE, na Sala da Web Conferência, a mesa de Abertura foii feita pelo SEPROMI / Lideranças quilombolas do território / Comissão / Direção / Reitoria
com participação de Luiz Alberto (ex-Deputado Federal e um dos fundadores do MNU).
- @ pesquisador@ negr@: outros sujeitos, outros olhares, outros objetos.
- Quilombos: passado e presente de luta pelo existir
- A Chapada negra e quilombola na academia branca- Das trilhas do IFBA para os gerais da vida
- Apropriações: reflexão sobre as fronteiras entre diálogo e extermínio.
- E a mesa de encerramento – Luna “Um quilombo para existir ontem e hoje”- #Vidasnegrasimportam.
E ao longo do dia ultimo dia, lançamento do Caderno dos Conflitos Agrários do Brasil. Organização: Comissão Pastral da Terra (CPT de Ruy Barbosa).
Diferente das edições anteriores, a quinta edição contou com apresentação cultura na praça nos Correios.
“E a galera do IFBA segue firme na luta”. Imagem: Mariana Teles.
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