Nesta última semana, boatos circularam pela cidade de Seabra, falando que uma rachadura encontrada na rocha da barragem da vazante, poderia colocar fim no sonho da tão esperada barragem que iria abastecer a cidade, e por fim aos tempos de seca da cidade. O boato ainda se cresce e vai longe, dizendo que até mesmo a mudança da comunidade de Vazante teria sido cancelada, e que tanto as obras da barragem quanto a da abertura da estrada para o novo assentamento estavam paradas.
Com a duvida crescente e os boatos se aumentando, a equipe do Chapada News, se põe em busca de informações. Após algumas tentativas de contato com a CERB (Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia), onde o responsável pela obra estava em constantes reuniões, se consegue o retorno. Godofredo Correia Lima, técnico da empresa CERB, se pós a disposição para explicar o que realmente estava acontecendo.
Godofredo logo aquieta os anseios, dizendo que a obra não está parada e, que simplesmente esta passado por um período de readequação. O técnico ainda explica a real situação “a nossa equipe da CERB, vai ao local neste sábado, para a vinda uma equipe de consultores de São Paulo, para readequação do projeto. A equipe ficará entre domingo e terça realizando estudos em função do empreendimento.
Pois foram atestadas mudanças na geologia do lugar. Não há rachadura, que impeça as obras. Pois o solo é composto por rachaduras ou microfissuras que podem ser recobertas por concreto”. O técnico enfatiza ainda que foi encontrado no momento é um solo mais mole, mas que não irá causar problemas no projeto da obra, “O que há é uma argila, um solo mais mole, precisando assim de ajustes técnicos no seu projeto. O que provavelmente ocorrerá é um aprofundamento na cava da rocha, mas isso não mudará em nada a capacidade da barragem ou seu potencial de vazão. Os estudos são apenas por segurança, necessários para um empreendimento deste porte”, complementa Godofredo.
O técnico ainda diz que se fez presente em uma reunião na manhã de sexta, para discutir sobre a mudança da comunidade para o assentamento, o qual contará com serviços e uma estrutura inexistente hoje na comunidade. Como quadra poliesportiva, e programas que fortaleceram a agricultura.