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Lençóis: Cidade é citada oficialmente como local sagrado do culto Asatruar

Em nórdico arcaico Ásatrú significa “Verdadeiro para com os Aesir”, entretanto, o Ásatrú não era praticado apenas pelos Aesir, mas também pelos Vanir e por alguns povos da progênie Jotnar

O Consejo Asatruar Libre, de Cantábria – Espanha, Organização filiada à ACN ( Asamblea de Cultos de La Naturaleza) Por sua vez, entidade reconhecida pelo governo espanhol, e que abarca diversas tradições internacionalmente. Citou oficialmente a cidade de Lençóis como local sagrado de culto.

Segundo o representante brasileiro do Conselho Asatruar Livre, o poeta e escritor Luar Aidner Méndez, a escolha se deu por vários motivos, um deles é que Luar Aidner, membro da Casa Real de Celanova e descendente de Égica, rei Visigodo com raízes Suevas, consagrou ao menos dois lugares para culto e blóts na região; e a cidade, com ares medievais acolhe um grande número de recursos naturais tidos como sacros por esta religião, como cachoeiras, montanhas, riachos e grutas. Observando-se o Decreto n° 119-A, de 07 de janeiro de 1890 que proíbe a intervenção da autoridade federal e dos Estados federados em matéria religiosa e consagra a plena liberdade de cultos;sendo a religião Asatrú uma crença natural, os cultos não oferecem nenhum tipo de impacto negativo sobre os locais, que são áreas de preservação.

Pelo contrário, são parte das atividades religiosas do Castro Suevo – Comunidade Asatruar da Bahia, a preservação da fauna e flora da região. Organização de eventos internacionais ligados a crença asatruar como por exemplo o Festival Medieval de Lençóis, evento, cuja primeira edição está sendo organizada e prevista para 2019.

O Ásatrú foi por muito tempo a religião de diversos povos do Norte da Europa. Escandinavos (Dinamarqueses, Noruegueses, Suecos e Escandinavos), Frisios, Húngaros, Anglo saxões (Ancestrais, juntamente com os Gaelicos, dos Ingleses), os Teutões (predecessores dos Alemães), os ancestrais dos Holandeses, os Godos (Visigodos, Ostrogodos, etc), os Suevos,os Eslavos, Longonbardos e os Russos. Suas raízes são Indo-Europeias e isto significa que tem as mesmas raízes das religiões e culturas dos Celtas.

A religião foi totalmente obliterada por uma campanha genocida e violenta praticada pelo antigo Cristianismo. Os Antigos Nórdicos eram povos fortes, mas mesmo com uma intensa tradição cultural, não intencionavam converter outros povos às suas crenças. O declínio do Ásatrú começou mesmo antes do fim do Século VI, quando as novas religiões de origem Cristã, estavam em franca expansão na Europa.

Em nórdico arcaico Ásatrú significa “Verdadeiro para com os Aesir”, entretanto, o Ásatrú não era praticado apenas pelos Aesir, mas também pelos Vanir e por alguns povos da progênie Jotnar. Este nome foi dado aos Islândeses quando estes conseguiram o reconhecimento legal em 1972. O Godhi ( sacerdote, chefe ) Islândes e Skald ( poeta ), conhecido como Alhesargodhi Sveinbjorn Betteinsson, liderou os Asatruares do primeiro grupo Heathenista legalmente reconhecido na Islândia há aproximadamente um milênio, na época do reconhecimento oficial pelo Parlamento Islândes ( Althing ) do Ásatrú como uma religião válida e verdadeira. “Trú” também significa Fidelidade, Fé ou Confiança.

“O fato da cidade de Lençóis haver sido citada oficialmente como local sagrado de culto asatruar por uma organização internacional, não só reforça a necessidade de preservação ambiental, como também abre um novo e vasto leque de oportunidades para o município, por trazer um novo público para o turismo, atividade principal desenvolvida na região.” Diz Luar Aidner Méndez.(Chapada News)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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