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Rede de apoio e suporte a imigrantes pode ser criada na Bahia

Foto: MP-BA

Uma rede de apoio e suporte para imigrantes poderá ser criada na Bahia. A possibilidade foi discutida em uma reunião publica realizada nesta segunda (14). Organizado em parceria pelo Centro de Apoio dos Direitos Humanos (CAODH) do Ministério Público, pela Universidade do Salvador (Unifacs) e o Fórum Social Mundial de Migrações. No evento, ainda foi produzido a minuta de uma cartilha de orientação para os imigrantes no estado. “A ideia do material é prestar serviços ao imigrante, informando a lista de documentos e os demais procedimentos que ele deve adotar para regularizar sua permanência no Brasil”, afirmou a coordenadora do CAODH, promotora de Justiça Márcia Teixeira. O Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher (Gedem) esteve representado no evento pela promotora de Justiça Andrea Ariadna Santos Correa.

O evento contou com uma explanação do coordenador do Fórum Social Mundial de Migrações, Eduardo Zanatta, que discutiu a situação do migrante no cenário nacional e internacional. Os migrantes e refugiados deixam seus países por conta de guerra, razões políticas, além dos deslocamentos climáticos, provocados pelo aquecimento global. Com relação à América Latina, o pesquisador frisou a situação dos imigrantes que chegam ao Brasil da Bolívia, do Paraguai, do Peru, da Venezuela e do Haiti. Falou também dos impactos da situação síria e mexicana sobre o Brasil. “Os refugiados sírios impactam na Europa, que impacta no Brasil. Bem como a situação da fronteira mexicana, por onde diversos migrantes brasileiros tentam entrar nos Estados Unidos, muitos dos quais levados por traficantes de pessoas, outro sério problema que precisa ser enfrentado”, destacou. A promotora Márcia Teixeira vai pedir ao Estado que verifique e informe a situação dos migrantes também no interior.

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