A APLB Sindicato de Seabra, nessa quarta-feira dia (18), estaria nas ruas de Seabra se mobilizando e manifestando o seu apoio a Greve Geral da Educação Pública. Mas, em razão da pandemia do covid-19 em nível planetário e do registro crescente de novos casos de contaminação pelo coronavírus em território nacional a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), determinou que as atividades de ruas que seriam realizadas pelas entidades sindicais fossem suspensas. No entanto, a CNTE orienta seus sindicatos filiados, os/as trabalhadores em educação, estudantes, pais e mães, além de toda a sociedade brasileira, a se unirem numa grande mobilização virtual em defesa da educação pública.
Nesse sentido, vale salientar que as escolas da Rede Estadual de Seabra aderiram à Greve Geral, paralisando as suas atividades escolares, durante todo o dia de hoje. Conforme, a diretora sindical da APLB de Seabra, Maristônia Rosa: “Essa Greve Geral é de extrema importância para conseguimos obtermos êxitos contra as desmedidas do atual governo, que atentam contra o patrimônio e os serviços públicos do Brasil, entre os quais, a educação pública”.
Reivindicações da categoria
Entre os diversos pontos de reivindicações da categoria está a questão do Fundo da Educação Básica (FUNDEB), que tem validade até 31.12.2020, e que é responsável por 63% de todo o investimento nas escolas públicas brasileiras, onde precisa de mais verbas, especialmente oriundas do Pré-sal. Porém, de acordo com a CNTE ao invés de alocar mais dinheiro no FUNDEB, o governo Bolsonaro propõe incluir na PEC 15/2015, que trata da aprovação do Novo FUNDEB uma maior complementação da União, os atuais recursos do Salário-Educação, medida essa que comprometerá o financiamento do transporte e merenda escolar, do livro didático, da formação continuada dos profissionais da educação, da construção e reformas de escolas, entre outros programas complementares ao atendimento escolar.
Nos dias 26 e 27 de março, o Conselho Nacional de Entidades da CNTE se reunirá em Brasília para definir novas mobilizações em defesa da educação, dos serviços públicos e do novo FUNDEB, a depende da situação do país em relação ao coronavírus.
Por: Prof. Rodriggo Santana