Um média de cinco a cada 10 baianos afirma não estar apto para receber o Auxílio Emergencial do governo federal, no valor de R$ 600, conforme revela levantameto do Instituto Paraná Pesquisas em parceria com o Bahia Notícias.
A Caixa Econômica Federal (CEF) recebeu 106,6 milhões de solicitações de cadastro no aplicativo e no site, de acordo com reportagem da Agência Braisl. Do total de cadastros processados, 59 milhões foram considerados elegíveis e 42,2 milhões inelegíveis.
Os dados da pesquisa mostram que na Bahia 52,7% afirmou não estar apto ao benefício, enquanto número dos que disseram já ter recebido o dinheiro foi de 22,6%.
Uma parcela menor, representada por 12,3% está aguardando para receber o valor, que tem por objetivo ajudar os Microempreendedores Individuais (MEIs) e autônomos durante a crise do novo coronavírus.
As pessoas que tiveram o cadastro recusado somam 6,6%. Outros 5,8% não sabem ou não souberam opinar.
COMO A POPULAÇÃO GASTOU O AUXÍLIO
Os dados indicam que entre os baianos que receberam o auxílio a maior parcela gastou o dinheiro com a compra de comida (60%). Na lista de opções em que os R$ 600 foram empregados aparece em seguida 29,3% que utilizadam a quantia para pagar contas ou dívidas.
O auxílio foi economizado na poupança por 3,6%, e 2,4% pagaram o aluguel. Os gastos com saúde aparecem com 1,6% e “outras citações” 0,4%.
Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 2.016 habitantes, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, grau de escolaridade e nível econômico. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas com habitantes com 16 anos ou mais em 184 municípios entre os dias 25 e 28 de maio de 2020. O nível de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais.