Nesta quarta-feira, 16, profissionais do Hospital Regional da Chapada realizaram mais uma captação de órgãos. A doadora E. H. S, teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado e, após realização de todos os testes comprobatórios determinados pela Legislação Brasileira, e seguidos os requisitos do processo, foi realizada a captação: rins.
A captação no HRC, que foi coordenada pelo médico Avio Brasil Viriato, instrumentadores Lucas Lins e Pedro Lins contou com a participação de profissionais da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, (CIHDOTT), biomédica Magaly Pereira, psicóloga, Raiane Nunes, e Giselle de Oliveira – coordenadora da CIHDOTT.
A coordenadora da CIHDOTT, Giselle Oliveira, informou que o paciente com diagnóstico de morte encefálica é um doador em potencial, e após essa confirmação, o diálogo com a família é crucial. “Para se tornar um doador de órgãos não é necessário registrar por escrito, mas é importante informar aos familiares o desejo de ser doador, por isso, o contato e os esclarecimentos à família são essenciais para que a autorização seja dada e, desse modo, realizada a captação. Sabemos que é um momento de dor, respeitamos e buscamos dar o máximo de orientação à família”, explicou.
Para a psicóloga Raiane Nunes em todo o processo para a captação de órgãos é fundamental o diálogo. “Precisamos entender o sentimento da família no momento da perda, conversar, sabendo que é um momento sofrido e é necessário tirar todas as dúvidas, até a decisão final”.
Nobreza – A gerente de enfermagem do HRCC, Leuza Tavares, destaca o empenho da equipe em estar conversando com a família e a nobreza do ato de consentir a doação de órgãos.
“Contamos como empenho de profissionais para que essa captação tivesse êxito. Mas nada disso seria possível se não fosse a decisão da família, que em um momento de dor fez esse ato nobre”, concluiu a gerente de enfermagem”
Fonte: Ascom do HRC