A temporada de incêndios florestais e queimadas começou. Entra ano, sai ano, de agosto a novembro, nas florestas e campos ocorrem queimadas acidentais, culturais, controladas e ilegais. Um exemplo clássico de queimada cultural ocorre na atividade canavieira. Antes da mecanização do corte da cana, os produtores de açúcar e álcool, queimavam os canaviais para proteger os trabalhadores de acidentes, devido à agressividade das folhas da cana-de-açúcar que funcionam como lâminas afiadas, que cortam a pele de quem penetra no canavial íntegro.
Com área plantada de 8,5 milhões de hectares, o setor sucroalcooleiro, apesar da mecanização, ainda queima 1/3 dessa extensão principalmente por questões topográficas. Essas queimadas são programadas e autorizadas pelos órgãos ambientais competentes, desde que sejam afastadas de centros urbanos adensados. Segundo os produtores, essas queimadas promovem mineralização do solo e reduzem a incidência de pragas.
“Não há desmatamento descontrolado na Amazônia. Na Amazônia há dois tipos de desmatamentos. Há o desmatamento que é promovido por comunidades indígenas, pela sua agricultura tradicional; há o desmatamento autorizado pela lei – pelo Código Florestal –, onde o agricultor pode usar até 20% da sua propriedade, e há o desmatamento criminoso, clandestino, ilegal; o desmatamento ilegal precisa ser de fato contido.”
ALDO REBELO: DESTAMANTO NA AMAZÔNIA? HÁ CONTROVÉRSIAS.
A recente entrevista do ex-ministro da Defesa e liderança histórica do Partido Comunista do Brasil, Aldo Rebelo, à CNN desmonta graves narrativas internacionais, que sempre foram adotadas pela esquerda brasileira, para causar suspeição à preservação ambiental na Amazônia brasileira. Vale lembrar que o Brasil tem 66% de seu território ocupado por florestas nativas e protegidas.
A natureza do cargo que ele ocupou permitia acesso às informações preciosas geradas pelos organismos de informação próprios do Estado, para a assegurar a defesa do país. A diplomacia fofa, emoldurada por belos gestos e palavras educadas dos países amigos, encobria práticas sombrias para enfraquecer o crescimento exponencial da agricultura brasileira.
Ele afirma que o ano mais crítico para a Amazônia foi 2005. Você lembra quem era o presidente, não é mesmo?
Segundo o Inpe, em 2005, a Amazônia bateu o recorde do século XXI com 160.858 km² de queimadas. Essa área incendiada equivale à soma dos territórios dos seguintes países: Suíça, Holanda, Dinamarca, Bélgica, Luxemburgo. Naquela época, ninguém percebeu tanto fogo.
Em 2019, as queimadas na Amazônia atingiram 72.501 km². A média anual de queimadas na Amazônia durante os 13 anos de PT foi 94.306 km².
O ex-ministro declarou enfaticamente: “Não há desmatamento descontrolado na Amazônia. Na Amazônia há dois tipos de desmatamentos. Há o desmatamento que é promovido por comunidades indígenas, pela sua agricultura tradicional; há o desmatamento autorizado pela lei – pelo Código Florestal –, onde o agricultor pode usar até 20% da sua propriedade, e há o desmatamento criminoso, clandestino, ilegal; o desmatamento ilegal precisa ser de fato contido.”
ONG PRECISA VENDER UMA AMEAÇA
“ONG precisa vender ameaça. Sem ameaça não tem dinheiro. Então eles dizem que se o dinheiro não chegar logo, a Amazônia se acaba.”
A CNN selecionou cenas assustadoras para ilustrar a entrevista, mas foi um tiro n’água. O que assistimos foi um ex-ministro da Defesa, esquerdista, assegurar que o Brasil tem uma das políticas de preservação florestal mais rigorosas do mundo.
Ele conclui mencionando os embates que o então ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, com o Ministério do Meio Ambiente por conta da manipulação das informações produzidas sobre as questões da Amazônia, porque precisa se criar um pânico.
Uma ONG precisa vender uma ameaça. Sem ameaça não tem dinheiro. Então eles dizem que se o dinheiro não chegar logo, a Amazônia se acaba.”
O foco não é o fogo. O medo europeu é o crescimento sustentável e vertiginoso da agropecuária brasileira, que já alimenta 1,5 bilhões de pessoas, população equivalente à soma dos habitantes da China e do Brasil. A produção agropecuária europeia é subsidiada por causa da baixa competitividade. A agropecuária brasileira já alimenta 1,5 bilhão de pessoas, população equivalente à China e Brasil juntos.
Os europeus não sabem ser gratos ao Brasil por essa valiosa contribuição alimentar e fomentam ONGs e ambientalistas para desqualificar os produtos alimentares brasileiros, para provocar a cizânia internacional e tentar fragilizar o governo brasileiro.
Por Reginaldo Marinho.