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‘Fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio’, diz Crivella após prisão

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, fala com a imprensa no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul da cidade.

Após ser preso pela Polícia Civil na manhã de hoje (22), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) disse que é vítima de uma “perseguição política”. “Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do Carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, declarou, afirmando que espera por “justiça”.

Ele foi detido em casa, na Barra da Tijuca, por volta das 6h. A medida foi adotada em meio a desdobramentos da investigação que apura a existência de um “QG da Propina” na administração municipal.

De acordo com o G1 RJ, as descobertas são decorrentes da colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, que apontou o empresário Rafael Alves, irmão do ex-presidente da Riotur, Marcelo Alves, como chefe do esquema. Isso desencadeou em uma operação, deflagrada em março deste ano, mas o doleiro não falou sobre a participação do prefeito no caso.

Crivella, que nega qualquer irregularidade, foi implicado a partir de conversas apreendidas. Além disso, quando os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão contra Rafael, em março, o telefone do empresário tocou e na tela apareceu “Prefeito Crivella novo 2”. Segundo o jornal O Globo, o delegado na operação atendeu o telefone e ouviu da voz que identificou como do prefeito: “Alô, bom dia, Rafael? Está tendo uma busca e apreensão na Riotur? Você está sabendo?”.

Como exposto em setembro, quando esses fatos vieram à tona, Crivella encerrou a ligação ao ouvir o delegado. Na época, a sede da prefeitura e o prédio do prefeito também foram alvos de busca e apreensão. Informações do BN.

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