Pais, políticos, moradores e representantes de associações comunitárias questionam a forma como a Prefeitura de Palmeiras, na Chapada Diamantina vem aplicando os recursos do Fundeb, para reformas das escolas municipais. Eles questionam as irregularidades nas obras orçadas em R$ 2,6 milhões e que estão sendo pagas com os recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Foi marcada uma reunião para a última sexta-feira (29), entre esses “representantes” e a prefeitura municipal, juntamente com a empresa ganhadora da licitação para as reformas escolares, LK Engenharia, na Câmara de Vereadores, entretanto pela segunda vez, a reunião foi adiada. Os depoimentos já haviam sido adiados na data da primeira convocação, no dia 28 de março.
Segundo o Portal Vale do Capão, Saulo Queiroz, procurador do município, disse que “diante do cenário posto da reunião, os representantes da empresa LK Engenharia e da Prefeitura se sentiram desconfortáveis com a presença da câmera e do público e resolveram se retirar”. Acompanhados pelo vereador da situação, Thiago Rola (PSD), eles propuseram um encontro a portas fechadas com os vereadores presentes, mas os oposicionistas Kléber (PP) e Giba (PT) não aceitaram.
Esses representantes alegam que as obras atrasaram em pelo menos um mês o início do ano letivo e ainda não foram concluídas em nenhuma das 12 unidades, obrigando os alunos a conviver com uma rotina de barulho e entulho durante as aulas.
Alegam ainda que as reformas não passam de “maquiagem” e que as mesmas são realizadas de forma genérica, sem atender às necessidades específicas de cada escola. E que mesmo o que já foi realizado não condiz com aquilo que as planilhas orçamentárias.
Eles dizem que foram gastos R$ 460.628,25 para a reforma da Escola Municipal Manuel Afonso, localizada na sede de Palmeiras, mas apenas houve pintura de portas, telhados, madeiras e salas de aula.
Chapada News com informações do Portal Vale do Capão
