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CHAPADA: Famílias de pacientes internados no Hospital Regional da Chapada, em Seabra, são alvos do golpe do exame

Famílias de pacientes internados no Hospital Regional da Chapada Diamantina, localizado em Seabra, estão sendo vítimas do golpe do exame. O golpista liga para a família do paciente fingindo que é médico do hospital e informa que o paciente necessita de exames fora da unidade, porém é particular e pede dinheiro para realização dos exames e procedimentos, informando dados do pix.

De acordo com um dos familiares que está com o pai internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital, nesta terça-feira (14), uma pessoa entrou em contato com ele, pelo celular, informando ser um “Dr. Roberto” e que seu pai necessitava de tomografia e não poderia esperar pela Regulação do SUS, pois tinha urgência.

Em seguida, disse que já tinha uma clínica particular que pegaria seu pai no Hospital com uma ambulância, levaria para fazer o exame e retornaria com o mesmo para o Hospital, mas que para isso era necessário um pix de R$1.500,00. O familiar tinha o valor em espécie, mas não em conta, mas o golpista só queria em pix.

Ao analisar a conta do Pix,, viu-se que era uma agência do Banco Bradesco, localizada no estado do Acre. Nesse momento, o familiar achou suspeito e pediu ao golpista para passar os pedidos impressos que a família iria procurar clínica para fazer os exames. O golpista enrolou de toda forma e deu vária desculpas.
O filho então decidiu ir até a unidade do Hospital Regional da Chapada e pediu informação na Assistência Social, a qual negou qualquer pedido de exame e alertou que essa era a terceira família que chegava no hospital repassando essa situação, que na verdade não vem oficialmente do Hospital, mas trata-se de um golpe do exame.

O golpe não é recente, mas está chegando no interior, agora. Para evitar cair no golpe do exame – quando pessoas pedem dinheiro ou que se faça depósito em determinada conta para a realização de exames ou compra de medicamentos – os parentes de pacientes internados devem entrar em contato diretamente com a administração do hospital, conversar pessoalmente com os médicos ou na Assistência Social, para evitar cair em golpes.

Como o golpista consegue dados do paciente?

Descobrir a origem dos dados usados nos golpes pode ser mais complexo do que se imagina. Alguns advogados apontam que o golpe pode ter origem em dois tipos de incidentes de segurança em hospitais, convênios e outros controladores de saúde.

O primeiro é algum tipo de falha de software como invasão de cibercriminosos ou exposição de dados. O segundo por erro ou intenção humana, como o compartilhamento indevido dos dados, como por exemplo, quando o golpista finge ser parente e pede informações do paciente ao Hospital.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ alerta que o hospital pode responder por danos materiais e moral, além de ser responsabilizado civilmente por má prestação de serviço, diante desta situação.

Chapada News

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