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RIO DE CONTAS: Equívoco de órgão do governo federal retira Rio de Contas do Mapa do Turismo Brasileiro

FOTO: Brito | Sudoeste Destaque

Equívoco em órgão do governo federal retira o município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina do Mapa do Turismo Brasileiro. Segundo informações do Jornal O Eco, possivelmente uma grave falha na editoração do Mapa do Turismo Brasileiro, publicação de responsabilidade do MTur – Ministério do Turismo, que insere anualmente as regiões turísticas no principal guia do turismo brasileiro, reunindo cidades por regiões com características similares ou complementares como aspectos históricos, geográficos, naturais e culturais.

Ocorre que, conforme divulgado pela mídia baiana e regional, o dito Mapa do Turismo Brasileiro foi atualizado este ano, sem a permanência do município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, que por algum motivo, ou “equivoco grosseiro” ficou de fora da publicação. O fato provocou muita indignação, no prefeito do município, em entidades ligadas ao fortalecimento do turismo, segmentos empresariais e a todos os moradores, além de revolta em toda a macrorregião, que reconhece o município, como sendo referência indiscutível nesse segmento. Justamente em 2023, ano em que o município chapadeiro completa 300 anos de fundação.

Segundo o que se propaga, o tal mapa do turismo, subdivide a Bahia em 13 regiões turísticas e Rio de Contas sempre pertenceu e continuará pertencendo à Chapada Diamantina. Assim como Rio de Contas, outros 38 municípios estão fora do mapa deste ano: Amargosa, Santo Antônio de Jesus, Castro Alves e Jaguaquara são alguns deles.

Todos que já tiveram o privilégio de conhecer Rio de Contas, que fica localizada a 607 km de Salvador, possuem o discernimento de que se trata de uma das mais belas cidades da Chapada Diamantina, natureza exuberante, linda arquitetura colonial, equipada com belíssimas pousadas, hotéis, restaurantes.

De acordo com essa ferramenta que tem a finalidade de auxiliar no Plano de Regionalização do Turismo (PRT) e identificar municípios com vocação turística ou que são impactados pelo setor, assim como as necessidades de investimentos e ações de promoção, a intenção é definir políticas públicas e alocação de recursos para o turismo na região.

Esse “erro grosseiro” neste momento histórico para o município de Rio de Contas, acaba prejudicando em muito, ao ponto de, segundo especialistas jurídicos, se pensar em uma ação de reparação e até indenização, contra tal omissão. Os argumentos expostos até o momento, são risíveis, pois classificar como frágeis seria elogio aos responsáveis por tamanha injustiça. O município possui sim o órgão responsável pela atividade e sempre buscou carrear e destinar orçamentos para investimentos no setor.

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