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Humoristas movimentaram R$ 4,5 milhões com rifas na internet

Três humoristas do Tocantins viraram réus após a Justiça aceitar denúncia do Ministério Público Estadual de Tocantins (MPTO) em processo que investiga a realização de rifas ilegais na internet. Evoney Fernandes Macedo, Hitalon Silva Bastos e Fábio Oliveira Neto movimentaram cerca de R$ 4,5 milhões em menos de um ano. As informações são do g1.

Os denunciados usavam seus perfis para anunciar carros de diversos valores, motos e outros objetos. O trio já tive bens apreendidos na operação ‘Tá no Grale’, da Polícia Civil.

Entre maio de 2022 e fevereiro de 2023, os três promoveram 36 rifas, segundo a denúncia do Ministério Público. Nenhum deles tinha uma autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria, do Ministério da Economia (Secap), para realizar os sorteios.

Ainda de acordo com o MP, Evoney foi quem mais faturou com os sorteios ilegais, cerca de R$ 3 milhões. Ele anunciou prêmios como celulares, vídeo games ou premiações em dinheiro e, empelo menos seis ocasiões, os sorteios foram encerrados sem indicar um ganhador. A arrecadação nessas rifas digitais chegou a quase R$ 200 mil cada, de acordo com a denúncia.

Hitalon Bastos movimentou cerca de R$ 755 mil com oito sorteios ilegais. Entre os prêmios estavam celulares, vídeo games e até motos e carros populares.

Já Fábio movimentou R$ 819 mil em 11 sorteios. Em seis ocasiões as rifas também não tiveram ganhador ou encerramento. Entre os prêmios também estavam carros e motos.

Segundo o g1, os três eram parceiros e teriam utilizado uma plataforma digital para a realização dos sorteio. Como não seguiram as regas, foram banidos do site. Os denunciados teriam ficado com os valores arrecadados desde então e teriam usado as verbas arrecadadas na compra de bens.

Os três poderão responder por loteria não autorizada, que é uma contravenção penal (infração de menor gravidade), e também por lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores oriundos de corrupção e crimes contra a economia popular, que constam no Código Penal.

Fonte: Correio da Bahia

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