Os nomes Miguel, Helena e Gael foram os mais escolhidos para o registro de crianças em 2023 no Brasil. Os dados, fornecidos pelos Cartórios de Registro Civil do país, foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), nesta segunda-feira (18/12).
Veja o ranking dos 10 primeiros colocados:
2º Helena – 23.507
4º Theo – 20.172
5º Arthur – 20.113
7º Maria Alice – 19.526
8º Alice – 17.848
10º Laura – 17.067
Influenciadores digitais
Conforme a Arpen, apesar das escolhas mais populares corresponderem a uma pequena fatia do total de registros, o que indica grande diversidade de nomes no Brasil, é possível observar que, nos últimos anos, cresceu o poder de influência dos influenciadores digitais.
Maria Alice, por exemplo, ganhou popularidade após a influencer Virgínia Fonseca e o cantor Zé Felipe escolherem esse nome para a filha.
Popularidade de Miguel e Helena
Os registros foram coletados pela Arpen-Brasil até 14 de dezembro de 2023.
A última vez em que outro nome ficou topo do ranking foi em 2019, com Enzo Gabriel, porém, perdeu importância desde então, segundo a Arpen.
Nos últimos quatro anos, o nome Gael disparou (inicialmente, estava fora do fora do top 50, depois passou para a 10ª colocação em 2020 e, finalmente, depois para a 3ª em 2023).
Já os nomes Maria Eduarda e Maria Clara deixaram o top 10, após o crescimento de Helena, Alice e Maria Alice.
Alteração de nome
A legislação brasileira permite que o nome do recém-nascido seja trocado até 15 dias depois do primeiro registro (bebês natimortos também podem ser registrados, com nome e sobrenome).
Além disso, qualquer pessoa com mais de 18 anos pode entrar com um pedido de alteração do nome do registro de nascimento, sem a necessidade de apresentar um motivo, de haver intervenção da Justiça ou de fazer o processo no mesmo cartório do registro original.
“Mudanças no sobrenome também foram incluídas na nova legislação. Dessa forma, abre-se a possibilidade de inclusão de sobrenomes familiares a qualquer tempo, bastando a comprovação do vínculo”, explica Gustavo Fiscarelli.
Com informações do Metrópoles.