Os ventos estão cada vez mais favoráveis para o setor de energias renováveis na Bahia. O estado manteve a liderança na produção de energia eólica no Brasil, batendo recorde de novos empreendimentos no setor, totalizando 50 novas usinas inauguradas. Segundo o Informe Executivo de Energia Eólica, produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o investimento superou os R$10 bilhões, maior número da série histórica iniciada em 2012.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) já havia projetado que o Brasil bateria o recorde no setor no ano passado, e como a Bahia é o estado que mais se destaca no setor, também foi a região que mais obteve resultado positivo. Os parques eólicos baianos também apresentaram a maior geração total desse tipo energia, sendo responsáveis por 33% da geração nacional, com base nos dados de geração acumulada em 2023, disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Ainda de acordo com a Abeeólica, o Brasil possui 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros. Eles somam 25,04 gigawatts (GW) de capacidade instalada em operação comercial, que beneficiam 108,7 milhões de habitantes. Desse total, 85% estão na Região Nordeste. De acordo com a SDE, 312 usinas estão em operação somente na Bahia, com capacidade 8,90 gigawatts (GW) de potência outorgada, um investimento estimado total de R$42 bilhões e capacidade de gerar 89 mil empregos.
“A Bahia segue se consolidando como liderança nacional na geração de energia limpa. O recorde de novas usinas eólicas em 2023 reforça a nossa posição na vanguarda da sustentabilidade e destaca o nosso potencial para impulsionar a matriz energética brasileira”, destaca o secretário da SDE, Angelo Almeida.
O gestor projetou, ainda, mais crescimento no setor. “Estamos em plena ascensão, com 54 usinas eólicas em construção e 211 ainda não iniciadas. Esses números sinalizam um horizonte promissor para o estado, consolidando nossa posição de protagonismo na geração de energia limpa no Brasil. Esse cenário não apenas fortalece economicamente a Bahia, mas também cria oportunidades de emprego e impulsiona o desenvolvimento regional”, concluiu o secretário.