O filho mais novo de Zagallo, Mário César de Castro Zagallo, foi nomeado oficialmente como responsável por administrar todos os bens deixados pelo pai. O caçula foi definido pelo ídolo da Seleção Brasileira, em testamento, como “o único” dos herdeiros que não o havia chateado.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro designou Mário César como inventariante em documento despachado no último dia 1º. A abertura do processo de inventário aconteceu menos de um mês depois da morte de Zagallo, em 5 de janeiro.
Segundo o site Notícias da TV, Zagallo nomeou o caçula como testamenteiro e inventariante dos bens. Zagallo ainda se disse “profundamente triste e magoado” com os outros três filhos mais velhos, Paulo Jorge de Castro Zagallo, Maria Emília de Castro Zagallo e Maria Cristina Zagallo Ballester.
A abertura, o registro e o cumprimento do testamento de Zagallo aconteceram em 10 de janeiro. Já a data da distribuição para a designação do inventariante foi aberta no dia 24 do mesmo mês. A lei brasileira diz que, na morte de alguém, o cônjuge deve ser nomeado o inventariante. Como Zagallo já era viúvo, ele deixou expresso no testamento que gostaria que o caçula administrasse sua herança.
Os próximos passos para a partilha de bens deverão seguir o que está prescrito no documento assinado por Zagallo: da totalidade de sua herança, ele destinou 50% para Mário César. A segunda metade dos bens foi dividida entre os quatro filhos, sendo 12,5% para cada um. Assim, o caçula ficará com 62,5% dos bens, enquanto os irmãos terão apenas 12,5%.
Como inventariante, Mário César terá o compromisso de cumprir as palavras do pai. O processo está na etapa de apresentação das primeiras declarações de representação dos herdeiros (quando todos os filhos devem se mostrar como beneficiários). A listagem dos títulos dos bens deverá ser feita também pelo caçula, o inventariante.
Com informações do site BNews