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Robinho se defende de acusação de estupro e aponta racismo como motivo de condenação; assista

Conforme documentos exibidos durante a reportagem da TV Record, os vestígios sexuais na roupa da albanesa não são de Robinho.  “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado”, afirmou o jogador. Ainda de acordo com ele, os áudios utilizados pela Justiça italiana para condená-lo estavam fora de contexto.

“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, garantiu.

Robinho disse ainda que seria tratado de forma diferente caso não fosse negro, alegando que houve uma diferenciação no tratamento pela Justiça italiana.  “Não tem meu DNA, não tem nada lá meu, e como que mesmo assim eu fui condenado? Só me resta a crer que foi racismo. Exatamente isso. O que aconteceu com meus companheiros, que eu via dia a dia, eles sendo chamados de macacos, jogando banana, e ninguém tomando nenhuma providência… foram essas as pessoas que me julgaram. O negro que está aqui… não vamos apurar. O que ela falou está falado. Vamos dar a condenação. Com certeza se eu fosse branco seria inocentado com as provas que eu tenho.”

Decisão

Na próxima quarta-feira (20), o o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir se Robinho terá ou não de cumprir a pena no Brasil. 

O ex-jogador foi condenado em 2017 pelo crime que teria ocorrido em 2013. Ele acabou  recorrendo da decisão, mas foi condenado pelo crime em todas as instâncias. Em 2022, a Justiça da Itália julgou o brasileiro na terceira e última instância, impossibilitando qualquer outro tipo de recurso para ele. Ele foi condenado a nove anos de prisão.

A Itália pediu para o Brasil que Robinho fosse extraditado para cumprir a sua pena. O pedido foi negado, já que a Justiça Brasileira impede a extradição de seus cidadãos para o cumprimento de pena, mas agora ele pode cumprir no sistema penitenciário brasileiro.

Com informações do portal BNews | Foto/Record TV

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