O caso da professora Raquel Teixeira da Silva, que foi encontrada desacordada e com marcas de ferimentos no dia 16 de março, às margens de uma rodovia na cidade de Ruy Barbosa, ganhou novos contornos com a divulgação de novo laudo da delegacia do município.
Nesse novo documento, a conclusão é que a professora foi vítima de atropelamento, possibilidade que havia sido descartada pelo laudo da necrópsia realizada no Instituto Médico Legal (IML), em Feira de Santana, onde a professora foi atendida antes de vir a óbito. No laudo do IML, concluiu-se que a professora havia sido vítima de espancamento.
A família questiona o resultado do segundo laudo e pede que a polícia prossiga com as investigações, já que os laudos divergem e há questões que não se explicam, como o motivo de a professora ter ido parar na rodovia em horário avançado da madrugada.
Relembre o caso
Raquel Teixeira da Silva era professora de uma escola particular na cidade de Ruy Barbosa, a 320km de Salvador.
Na madrugada do dia 16 de março, ela estava em uma confraternização com amigos quando desapareceu. Ao notarem a sua ausência, os amigos imediatamente iniciaram a procura por Raquel.
No entanto, ela só foi encontrada às quatro da manhã, desacordada em uma rodovia, com diversos ferimentos, entre fraturas, dentes quebrados e perfurações no queixo e abdômen. A primeira suspeita foi de atropelamento, mas essa hipótese não foi confirmada.
Segundo os relatos dos familiares, a professora foi socorrida, em primeiro momento, no Hospital Regional de Ruy Barbosa, onde recebeu atendimentos e foi entubada. Posteriormente, foi transferida para o Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, mas ao chegar no hospital, teve duas paradas cardíacas e não resistiu.
A família ainda não se pronunciou oficialmente, mas dados extraoficiais dão conta de que vão insistir para que a polícia continue investigando o caso.
Ananda Azevedo – Chapada News, o portal de notícias da Chapada Diamantina