Hugo Tormo Ferrara desapareceu na Chapada Diamantina no dia 20 de dezembro de 2015
A Polícia Civil de Seabra, na Chapada Diamantina, diz que fez o que estava a seu alcance para localizar Hugo Ferrara. Agora, resta apenas o resultado da perícia e do exame de DNA para que o inquérito seja encerrado. Depois de toda a investigação, inclusive com as informações do diário, a polícia está quase certa do caminho percorrido por Hugo até chegar na Chapada e o que aconteceu com ele depois de iniciar a trilha.
Primeiro, Hugo teria desembarcado em São Paulo. Depois, seguiu para a Chapada dos Veadeiros, em Goiás. De Goiás, pegaria um ônibus ou uma carona até Seabra, de onde seguiria para o Parque Nacional da Chapada Diamantina pelo Capão. No dia 20 de dezembro de 2015, assinou um livro de guia, na localidade do Capão, município de Palmeiras, adentrando o Parque Nacional da Chapada Diamantina.
O objetivo dele era chegar à Lençóis pelo parque, onde um amigo finlandês o aguardava. Foi quando desapareceu. “Essa trilha existe e costuma ser cumprida por turistas. Quem é preparado consegue fazer sozinho. Hugo parecia uma pessoa preparada. Costumava fazer alpinismo e tinha equipamentos”, afirma o titular da delegacia de Seabra, Marcelo Matos Aguiar.
Com a comunicação e confirmação do desaparecimento, a polícia instaurou inquérito e acionou o Corpo de Bombeiros para iniciar as buscas. Sobre a demora na confirmação e início das operações, alegados pela família, o delegado disse que fez tudo o que estava ao alcance. “Tudo foi disponibilizado. Todos os meios técnicos foram utilizados”.
O delegado nega o fato de a própria mãe e a irmã do estrangeiro terem sido as responsáveis por descobrir o registro de Hugo no posto guia. “Não confirmo essa informação. Isso foi levantado no decorrer das investigações. Mas não vou entrar nesse mérito. Desaparecido é algo complicado”.
Por fim, o delegado não acredita que Hugo tenha se perdido. Suas condições físicas é que o levaram à morte. “Ele é uma pessoa dada a aventuras. A área que ele desapareceu é uma área remota, não é convencional para turistas. Não acredito que ele tinha se perdido. Acredito que, se não houvesse o acidente, chegaria ao destino”. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) informou que não trabalha com prazos para a conclusão de exames de DNA e que ainda não sabe quais as condições das amostras coletadas.(Correios 24 horas)
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